O Primeiro Mundo

E para começar nada melhor do que referenciar a decadência do mundo do heavy metal. Pois é, tanto se debateram com as guitarras eléctricas, as baterias imparáveis e as “vozes das trevas” para agora só restarem mesmo as memórias dos que criaram e entoaram o verdadeiro metal.
Para melhor ou pior o mundo do heavy metal sofreu transformações quer a nível musical quer a nível de conteúdo. O que é feito das aterradoras lendas dos dragões e dos guerreiros? Das espadas e das lutas por causas nobres? Onde está o tributo à época medieval? Há quem pergunte: “e o que é que interessa essa porcaria de música cujas letras, maioritariamente, descrevem o irreal?” A meu ver, não interessa muito! Não vai contribuir para melhorar o mundo…Apenas espelha a capacidade de sonhar, de imaginar. Somos seres humanos, somos dotados de imaginação. Não será um desperdício desprezar esta capacidade e simplesmente seguir modas? Quando me refiro à capacidade de imaginar, não me cinjo só ao heavy metal, nem só à música. Sejamos diferentes, deixemo-nos de modas e tendências. Ou já que é necessário a existência de uma moda, que esta seja a de libertar os sonhos e criar. Que a diferença seja a nova moda!
E que o fim de um mundo seja sempre uma evolução ou criação de um novo.

"Fighting the world every single day
Fighting the world for the right to play Heavy metal
in my brain
I’m fighting for metal cause it’s here to stay"