O Quarto Mundo
O fim do mundo da inocência. Talvez seja o Mundo mais cruel, tendo em conta o alvo a que se reporta.
Falo aqui de crianças… Também é necessário falar de coisas que nos incomodam, e infelizmente esta é uma delas.
O que é feito da suposta “humanidade”?! Como é que é possível que seres supostamente racionais possam fazer mal a um ser que, mais que não seja, faz parte de nós?! Já é estúpido o suficiente o ser humano andar em guerras de poder, matar inocentes, destruir famílias, cidades, países… Mas a aberração total é magoar, maltratar, negligenciar, violar e até matar crianças. CRIANÇAS!! Nasceram, sem pedir nada a ninguém, não têm meios de defesa…Não fizeram mal a ninguém! Que merda (e peço desculpa pelo termo mas falta-me vocabulário!), é suposto protegê-las, dar-lhes bases para que depois possam construir as suas vidas… É só uma questão de observar os animais! “Proteger as crias” será uma expressão assim tão invulgar?!
Obviamente que este é um assunto demasiado complexo e delicado para se retratar num simples Blog, mas a ideia é só mesmo dar voz a este crime e não deixar que este tipo de atitudes se tornem num hábito, numa coisa banal do dia a dia. Não podemos aceitar que comportamentos de maus-tratos infantis entrem na nossa rotina como se nada fosse.
Por muito que nos pareça agora impossível agir, de alguma forma, pelo menos demonstremos a nossa indignação quanto a isso, transmitindo a mensagem a futuras gerações de futuros país que essas atitudes são desprezíveis, vergonhosas e não aceites pela sociedade (visto que a lei pouco actua neste campo), esperando que a moral ainda tenha algum peso no mundo de hoje.
Não posso de deixar de mencionar um caso em particular, que me tem emocionado e entristecido desde que o acompanho.
À quase 3 anos atrás nasceu uma menina num hospital; a mãe é toxicodependente, fugiu e abandonou a criança à nascença. Como herança, deixou-lhe problemas respiratórios, e uma saúde muito frágil. Aos 2 anos de idade esta bebé já sofreu uma cirurgia complicada na qual tiveram de lhe remover um pulmão. Como se já não bastassem estes problemas de saúde, fruto do vício da própria mãe, que já por si diminuem em muito a sua qualidade de vida, esta menina, esta bebé, vive no hospital desde que nasceu. Não porque a saúde não o permita, mas porque não tem família. Problemas burocráticos que me ultrapassam, não permitem que seja adoptada, ao que parece por causa da sua doença. Ou seja, não é necessário estar internada no hospital, mas porque em principio a sua esperança média de vida está comprometida, a adopção também é um processo complicado. Então, esta bebé, que é linda (como todos os bebés), vive, por tempo indeterminado, num hospital! Nunca saiu de lá...nunca foi à praia… nunca dormiu ao colo da mãe…provavelmente nunca se sentiu única e especial como um recém-nascido se deveria sentir! E o que é que se pode fazer nesta situação para além de brincar com ela e fazê-la sorrir?!...Isto é uma migalha da injustiça cometida a estes inocentes…existem milhares de casos até bem piores…que nos fazem sentir impotentes e inúteis neste mundo. A minha vontade? É agarrar neles todos e tratá-los como devem ser tratados! Mas a realidade não é esta… no entanto, na impossibilidade de salvar o mundo e resolver todos os males da humanidade, podemos, tentar que seja, estender a mão a um destes casos, se possível, resolver mesmo uma destas situações. São crianças… não podemos permitir que a coisa mais bela da vida - a infância, a inocência, a felicidade gratuita, o sorriso mais sincero do mundo - morra à nascença… Se isso for permitido, então este mundo não faz qualquer sentido e é preferível nem fazer parte dele.
"New blood joins this earth
And quikly he's subdued
Through constant pain disgrace
The young boy learns their rules"
Falo aqui de crianças… Também é necessário falar de coisas que nos incomodam, e infelizmente esta é uma delas.
O que é feito da suposta “humanidade”?! Como é que é possível que seres supostamente racionais possam fazer mal a um ser que, mais que não seja, faz parte de nós?! Já é estúpido o suficiente o ser humano andar em guerras de poder, matar inocentes, destruir famílias, cidades, países… Mas a aberração total é magoar, maltratar, negligenciar, violar e até matar crianças. CRIANÇAS!! Nasceram, sem pedir nada a ninguém, não têm meios de defesa…Não fizeram mal a ninguém! Que merda (e peço desculpa pelo termo mas falta-me vocabulário!), é suposto protegê-las, dar-lhes bases para que depois possam construir as suas vidas… É só uma questão de observar os animais! “Proteger as crias” será uma expressão assim tão invulgar?!
Obviamente que este é um assunto demasiado complexo e delicado para se retratar num simples Blog, mas a ideia é só mesmo dar voz a este crime e não deixar que este tipo de atitudes se tornem num hábito, numa coisa banal do dia a dia. Não podemos aceitar que comportamentos de maus-tratos infantis entrem na nossa rotina como se nada fosse.
Por muito que nos pareça agora impossível agir, de alguma forma, pelo menos demonstremos a nossa indignação quanto a isso, transmitindo a mensagem a futuras gerações de futuros país que essas atitudes são desprezíveis, vergonhosas e não aceites pela sociedade (visto que a lei pouco actua neste campo), esperando que a moral ainda tenha algum peso no mundo de hoje.
Não posso de deixar de mencionar um caso em particular, que me tem emocionado e entristecido desde que o acompanho.
À quase 3 anos atrás nasceu uma menina num hospital; a mãe é toxicodependente, fugiu e abandonou a criança à nascença. Como herança, deixou-lhe problemas respiratórios, e uma saúde muito frágil. Aos 2 anos de idade esta bebé já sofreu uma cirurgia complicada na qual tiveram de lhe remover um pulmão. Como se já não bastassem estes problemas de saúde, fruto do vício da própria mãe, que já por si diminuem em muito a sua qualidade de vida, esta menina, esta bebé, vive no hospital desde que nasceu. Não porque a saúde não o permita, mas porque não tem família. Problemas burocráticos que me ultrapassam, não permitem que seja adoptada, ao que parece por causa da sua doença. Ou seja, não é necessário estar internada no hospital, mas porque em principio a sua esperança média de vida está comprometida, a adopção também é um processo complicado. Então, esta bebé, que é linda (como todos os bebés), vive, por tempo indeterminado, num hospital! Nunca saiu de lá...nunca foi à praia… nunca dormiu ao colo da mãe…provavelmente nunca se sentiu única e especial como um recém-nascido se deveria sentir! E o que é que se pode fazer nesta situação para além de brincar com ela e fazê-la sorrir?!...Isto é uma migalha da injustiça cometida a estes inocentes…existem milhares de casos até bem piores…que nos fazem sentir impotentes e inúteis neste mundo. A minha vontade? É agarrar neles todos e tratá-los como devem ser tratados! Mas a realidade não é esta… no entanto, na impossibilidade de salvar o mundo e resolver todos os males da humanidade, podemos, tentar que seja, estender a mão a um destes casos, se possível, resolver mesmo uma destas situações. São crianças… não podemos permitir que a coisa mais bela da vida - a infância, a inocência, a felicidade gratuita, o sorriso mais sincero do mundo - morra à nascença… Se isso for permitido, então este mundo não faz qualquer sentido e é preferível nem fazer parte dele.
"New blood joins this earth
And quikly he's subdued
Through constant pain disgrace
The young boy learns their rules"