O Sétimo Mundo
O fim do mundo do fim. A fase do “fim” já acabou - é altura de começar…iniciar, construir. Começar a escrever um novo livro e quem sabe, com tantos volumes, que irei mesmo criar uma biblioteca. O presente surge como uma resposta a todas as dúvidas do passado e a perspectiva de futuro nunca foi tão nítida. Estão a decorrer 28 anos da minha existência…foram 28 anos, no mínimo, atribulados! Muitas expectativas, muitas desilusões…muito sofrimento, angústia e acima de tudo muita ansiedade e revolta. Sinto orgulho da minha aprendizagem e da minha luta pessoal. O percurso que escolhi até aqui pode não ter sido o mais brilhante, mas trouxe-me onde estou agora e só por isso, torna-se no mais acertado.
Procurei durante muito tempo algo que não existia. Tive dificuldade em aceitar que a minha “realidade” não tinha lugar neste mundo…Vivi em mundos paralelos onde cada contacto com o mundo real era um choque doloroso. Valorizei demasiado os sonhos e as expectativas e fugi constantemente ao confronto.
Estou a entrar na fase “lúcida” da minha existência. As respostas foram aparecendo, aprendi a valorizar as pequenas coisas da vida e aprendi a viver com as minhas limitações. Sim, não vou conseguir mudar o mundo… nem sequer a Cela! Mas consegui mudar o meu mundo e sei que vou ser feliz nele, com quem dele faz parte.
Posso não conseguir contribuir para melhorar a vida de todas as crianças que existem, mas pelo menos por uma irei lutar e dedicar a minha existência. Finalmente aceito a minha impotência nesta imensidão de universo e estou pronta para me entregar e dedicar a uma realidade mais próxima – a minha!
Obrigado a todos que participaram neste percurso, bom ou mau, foi importante.
Obrigado principalmente a quem participa hoje na história da minha vida, a quem me ouve e me aceita como sou. Quero que daqui a 73 anos ainda figurem nas páginas do meu livro… Obrigado a quem me ajuda, todos os dias, a criar novas imagens de um futuro doce e sereno e a lutar para que se concretize.
“O tempo não sabe nada, o tempo não tem razão
O tempo nunca existiu, o tempo é nossa invenção
Se abandonarmos as horas não nos sentimos sós
Meu amor, o tempo somos nós”
Jorge Palma
Procurei durante muito tempo algo que não existia. Tive dificuldade em aceitar que a minha “realidade” não tinha lugar neste mundo…Vivi em mundos paralelos onde cada contacto com o mundo real era um choque doloroso. Valorizei demasiado os sonhos e as expectativas e fugi constantemente ao confronto.
Estou a entrar na fase “lúcida” da minha existência. As respostas foram aparecendo, aprendi a valorizar as pequenas coisas da vida e aprendi a viver com as minhas limitações. Sim, não vou conseguir mudar o mundo… nem sequer a Cela! Mas consegui mudar o meu mundo e sei que vou ser feliz nele, com quem dele faz parte.
Posso não conseguir contribuir para melhorar a vida de todas as crianças que existem, mas pelo menos por uma irei lutar e dedicar a minha existência. Finalmente aceito a minha impotência nesta imensidão de universo e estou pronta para me entregar e dedicar a uma realidade mais próxima – a minha!
Obrigado a todos que participaram neste percurso, bom ou mau, foi importante.
Obrigado principalmente a quem participa hoje na história da minha vida, a quem me ouve e me aceita como sou. Quero que daqui a 73 anos ainda figurem nas páginas do meu livro… Obrigado a quem me ajuda, todos os dias, a criar novas imagens de um futuro doce e sereno e a lutar para que se concretize.
“O tempo não sabe nada, o tempo não tem razão
O tempo nunca existiu, o tempo é nossa invenção
Se abandonarmos as horas não nos sentimos sós
Meu amor, o tempo somos nós”
Jorge Palma