O Décimo Segundo Mundo
O fim do mundo pré-concebido! Qualquer projecção do que seria a minha vida futura…de como seria a minha relação com as pessoas, quer a nível profissional quer pessoal, a imagem exterior, a opinião que teriam de mim…não existe!
O meu mundo tal como um dia o criei, não existe!
Essa projecção foi destruída ao longo do tempo, de tal forma, que nem parece mais corresponder à mesma pessoa. Passar pelo processo de reconstrução não é tão fácil como apregoam…não basta ler livros de auto-estima e psicologia imediata. Basicamente é “só” preciso sentir…sentir a revolta, a tristeza, a aceitação, a mudança… tudo o resto segue o seu caminho natural…primeiro a destruição e muito lentamente a reconstrução, deixando fluir os sentimentos negativos e positivos, que logo encontrarão a sua ordem natural, sem pressões e ansiedades. Basta sermos honestos com o que sentimos e termos coragem de o assumir. Aos poucos tudo começa a fazer sentido! O mundo mágico e utópico das fadas e princesas perfeitas desaparece, dando lugar ao mundo real das pequenas “magias” do dia a dia – um sorriso, um passeio, um momento, um abraço, uma criança…
Se eu sou aquilo que gostava de ser? Sou o que sou. Consciente de todos os defeitos e receptiva à aprendizagem e à evolução. Projectar qualquer outra imagem de mim seria não estar satisfeita com o construí, não ter orgulho na luta diária (umas vezes com sucesso outras uma verdadeira desgraça) exercida durante 28 anos de existência…seria estar imensamente frustrada com o mundo que me rodeia e isso não estou, porque apesar de todas as lamentações…tenho tudo o que preciso! As escolhas que fiz justificam o que sou: nem melhor nem pior que qualquer outra pessoa – apenas humana… sem poderes, sem varinha mágica, sem imortalidade…
Mais do que aceitar tudo o que somos/temos, é estarmos gratos por isso. Não podemos ficar presos a expectativas e sonhos frustrados deixando que a felicidade pessoal dependa da sua concretização. Quando conseguimos ser verdadeiramente gratos ao que a realidade nos oferece, a velha perspectiva do que é necessário para ser feliz é positivamente alterada, tornando-se óbvio que não é necessário nenhum euro milhões, nenhuma Cláudia Schiffer, nenhum carro topo de gama…O que poderá ser a imperfeição do real torna-se no nosso mundo perfeito.
A realidade humana resume-se à evolução - uma constante mutação sem previsões concretas…Sem pré-concepções!
”Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo”
Jorge Palma
O meu mundo tal como um dia o criei, não existe!
Essa projecção foi destruída ao longo do tempo, de tal forma, que nem parece mais corresponder à mesma pessoa. Passar pelo processo de reconstrução não é tão fácil como apregoam…não basta ler livros de auto-estima e psicologia imediata. Basicamente é “só” preciso sentir…sentir a revolta, a tristeza, a aceitação, a mudança… tudo o resto segue o seu caminho natural…primeiro a destruição e muito lentamente a reconstrução, deixando fluir os sentimentos negativos e positivos, que logo encontrarão a sua ordem natural, sem pressões e ansiedades. Basta sermos honestos com o que sentimos e termos coragem de o assumir. Aos poucos tudo começa a fazer sentido! O mundo mágico e utópico das fadas e princesas perfeitas desaparece, dando lugar ao mundo real das pequenas “magias” do dia a dia – um sorriso, um passeio, um momento, um abraço, uma criança…
Se eu sou aquilo que gostava de ser? Sou o que sou. Consciente de todos os defeitos e receptiva à aprendizagem e à evolução. Projectar qualquer outra imagem de mim seria não estar satisfeita com o construí, não ter orgulho na luta diária (umas vezes com sucesso outras uma verdadeira desgraça) exercida durante 28 anos de existência…seria estar imensamente frustrada com o mundo que me rodeia e isso não estou, porque apesar de todas as lamentações…tenho tudo o que preciso! As escolhas que fiz justificam o que sou: nem melhor nem pior que qualquer outra pessoa – apenas humana… sem poderes, sem varinha mágica, sem imortalidade…
Mais do que aceitar tudo o que somos/temos, é estarmos gratos por isso. Não podemos ficar presos a expectativas e sonhos frustrados deixando que a felicidade pessoal dependa da sua concretização. Quando conseguimos ser verdadeiramente gratos ao que a realidade nos oferece, a velha perspectiva do que é necessário para ser feliz é positivamente alterada, tornando-se óbvio que não é necessário nenhum euro milhões, nenhuma Cláudia Schiffer, nenhum carro topo de gama…O que poderá ser a imperfeição do real torna-se no nosso mundo perfeito.
A realidade humana resume-se à evolução - uma constante mutação sem previsões concretas…Sem pré-concepções!
”Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo”
Jorge Palma