O Décimo Primeiro Mundo
O fim do mundo dos metaleiros…
Este fim-de-semana, numa abordagem sociológica não oficial, estive em contacto com representantes da nova geração que me elucidaram sobre a nova dinâmica das chamadas “tribos urbanas”.
O estilo dominante passa a ser o estilo “chunga”. Diferente do que era o “chunga” dos meus tempos (que seria uma espécie de metaleiros sem muitas mariquices), o actual “chunga” distingue-se pelos adereços em ouro (brincos, piercings, fios e pulseiras), calças descaídas nos homens e justas nas mulheres, ténis, cabelo com trancinhas ou, nas mulheres, todo esticado para trás com a maior quantidade de molas possível. Passeiam-se com os telemóveis a emitir sonoramente kizomba e funananá numa estranha tentativa de impor respeito/medo a quem lhes cruza caminho. Eu antes de conhecer esta denominação chamava-lhes “cristinanos ronaldos”, mas parece que não é tão básico quanto isso…há toda uma cultura “chunga” a respeitar.
A par deste fenómeno, aparece também o “emo” (que deriva de “emocional”). O “emo” caracteriza-se pelas longas franjas a tapar os olhos, vestes maioritariamente pretas, calças justas, ténis, imagens de bonecos a preto e branco com pormenores vermelho sangue, xadrez vermelho, caveiras e olhos pintados de preto tanto nos homens como nas mulheres. Parece-me uma metamorfose do estilo “core” e “gótico”, mas com uma variante musical muito diferente: Tokio Hotel, My Chemical Romance… Andam sempre tristes e, segundo a fonte inquirida, cortam-se.
Em menor escala existem ainda os “surfistas”, numa versão meio “amorangada”, com as franjas louras nos olhos, mas que não se sabe se já foram ao mar… E continuam a existir os coerentes “betos”, iguais ao que sempre foram, sendo agora as principais vítimas dos “chungas”.
Quando eu pergunto: “então e metaleiros?”
A resposta foi: “o que é isso?”
… (ahhhhhh! the pain!!!) …
Depois de respirar fundo retomei: “não há ninguém de botas tipo…da tropa?!”
Resposta: “não!”
Nova tentativa: “ a ouvir música com bastante bateria e guitarra…t-shirts de bandas com gadelhudos…”
Nada!
Nem aprofundei mais...
Será que é igual na Austrália? Qual será lá o preço das creches? :P
Este fim-de-semana, numa abordagem sociológica não oficial, estive em contacto com representantes da nova geração que me elucidaram sobre a nova dinâmica das chamadas “tribos urbanas”.
O estilo dominante passa a ser o estilo “chunga”. Diferente do que era o “chunga” dos meus tempos (que seria uma espécie de metaleiros sem muitas mariquices), o actual “chunga” distingue-se pelos adereços em ouro (brincos, piercings, fios e pulseiras), calças descaídas nos homens e justas nas mulheres, ténis, cabelo com trancinhas ou, nas mulheres, todo esticado para trás com a maior quantidade de molas possível. Passeiam-se com os telemóveis a emitir sonoramente kizomba e funananá numa estranha tentativa de impor respeito/medo a quem lhes cruza caminho. Eu antes de conhecer esta denominação chamava-lhes “cristinanos ronaldos”, mas parece que não é tão básico quanto isso…há toda uma cultura “chunga” a respeitar.
A par deste fenómeno, aparece também o “emo” (que deriva de “emocional”). O “emo” caracteriza-se pelas longas franjas a tapar os olhos, vestes maioritariamente pretas, calças justas, ténis, imagens de bonecos a preto e branco com pormenores vermelho sangue, xadrez vermelho, caveiras e olhos pintados de preto tanto nos homens como nas mulheres. Parece-me uma metamorfose do estilo “core” e “gótico”, mas com uma variante musical muito diferente: Tokio Hotel, My Chemical Romance… Andam sempre tristes e, segundo a fonte inquirida, cortam-se.
Em menor escala existem ainda os “surfistas”, numa versão meio “amorangada”, com as franjas louras nos olhos, mas que não se sabe se já foram ao mar… E continuam a existir os coerentes “betos”, iguais ao que sempre foram, sendo agora as principais vítimas dos “chungas”.
Quando eu pergunto: “então e metaleiros?”
A resposta foi: “o que é isso?”
… (ahhhhhh! the pain!!!) …
Depois de respirar fundo retomei: “não há ninguém de botas tipo…da tropa?!”
Resposta: “não!”
Nova tentativa: “ a ouvir música com bastante bateria e guitarra…t-shirts de bandas com gadelhudos…”
Nada!
Nem aprofundei mais...
Será que é igual na Austrália? Qual será lá o preço das creches? :P
4 Comments:
... o esforço para que existissem vários estilos a escolher foi tal que não resultou em nada, a constante mistura de tribos que existiu no anos 90 que acabavam maioratariamente em discussões de e sobre música acabou, os putos ficaram resumidos aos que levam porrada e aos que dão... felizmente acho que não é regra geral pelo país e provavelmente esta geração n está resumida a esses ditos "chungas" e aos betos(espero eu)
Emos,que cena.é preciso chegar aos 30 para assistir uma "metamorfose" destas.a onda chunga ja tinha atingido, agora os emos é que realmente os via mas nao percebia.
Estas configurações sociais sao cada vez mais passageiras...a mudança de estilos é muito mais rápida nos tempos de hoje, há muito mais divulgação em massa e as mentes mas novinhas são rápidamente influenciadas.
daqui a 5 anos já haverá outras tribos...
e bem é estarmos cá para comentar.
bjs
As creches na Australia sao muito caras bebé!Tens de te aguentar aos chungas. Se tu falas de metaleiros que direi eu dos punks...
Estamos a acabar a linhagem. Vamos fazer história! eheheh
Esqueceste de dizer que os chungas tratam as mulheres por dama, os gajos por mano, andam como se tivessem problemas de coluna e movimentam as mãos como se tivessem um atrofiamento muscular.
Post a Comment
<< Home